quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O casal


Bateu-me uma vontade louca de escrever. Mas sempre caio na mesma tecla, no mesmo assunto, sempre falando do mesmo sentimento.
Escrever é uma terapia pra mim. E eu costumo dizer que quando falo sobre o amor, nunca ou quase nunca falo sobre mim. Sabe aquela pessoa que chega a ser estúpida por não se importar com os sentimentos alheios? OH, boys!
Mas desde quando essa "coisa" que eu não sei ao exato o que é, chegou.. Essa "coisa" que eu tenho até pavor de criar um nome. Essa "coisa" que faz-me sentir estranha e mais insegura que o normal. Mais assustada e desnorteada. Porque pela primeira vez eu não sinto vontade de machucar, iludir alguém. Pela primeira vez eu só quero algo que traga-me paz. Uma conquista saudável, um beijo com um carinho a mais. Desvio-me de cada detalhe que possa afetar alguém de alguma forma ruim. Eu quero cuidar, chamar de "meu bem" ou até mesmo de "meu anjo." Aqueles apelidinhos bem bregas que soam com um ar falso aos ouvidos de fora. Aquelas ligações que duram horas e mesmo quando o assunto tende a acabar você pensa: "Puta merda, ele vai desligar agora!"
Sentir aquele ventinho estranho no peito, uma dor na barriga que mais parece o desespero falando no seu intestino delgado. Tem nexo? Nem era pra ter. Ninguém quer algo que faça sentido. Mas eu quero. Eu quero alguma coisa que continue... Porque eu sempre faço o favor de me livrar de qualquer que seja o sentimento que comece a pensar em fazer parte de mim. Quando ele pensa em pensar, já estou bem a sua frente. E eu ainda sinto orgulho por isso. Rá! Porque pra quem já sentiu solidão, pensou até que já amou, nunca mais pretende sentir e se faz de forte. Se torna forte.
Avisto um casal comum. A menina fresca que se faz de forte, inteligente e bem humorada. Ele que possui mãos grandes, mas que de longe consigo ver que além de grandes são delicadas e carinhosas.
Um casal comum, em uma discusão bem baixinha pra ninguém ouvir/perceber.

Estou tomando um McFlurry sentada em um desses banquinhos que ficam no meio do shopping, ansiosa pra ver a reação do casal.


Ela o diz: Você é um insensível! Ele imediatamente a puxa, com as mãos em seus cabelos, diz baixinho e bem próximo a sua boca: "Eu te adoro, pára com isso, você sabe."
Nem precisei chamar a Equipe do Fantástico pra fazer aquela tal leitura labial. No ínico da dutra, com o som no maior volume, com os vidros do carro fechados... eu ouviria o sussurro mais sincerro que já vi/ouvi.
Esse é o exemplo de um amor que todos gostariam de ter. E é com isso que eu sei que você querido leitor, sonha também. Um romance/amor sem orgulho, sem resistência... só se entregar. Por que existe coisa mais linda que o tal do amor?
Mesmo eu não o vivendo, eu ainda sonho. Sonhar é como se fosse um gás pra mim. E eu até posso sentir... Porque eu senti por aquela mocinha com cabelos curtos, um vestidinho florido e com cara de santa. Ele que é alto, bonito, atraente e que usa uma blusa mamãe tô forte. Eles, que são os sortudos da vez, os sortudos com a sintonia mais bem completa que eu já vi.

3 comentários:

  1. que liiiiiiiiiiiiindo *-------*
    gamei nesse texto minhas lindas s2s2s2

    Ps: algo me soou mt familiar em algumas partes [lalá] UAHSAUHSAUHS

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  2. Ps: algo me soou mt familiar em algumas partes [lalá] UAHSAUHSAUHS [2]
    Lindo o texto s2s2

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