domingo, 28 de novembro de 2010

O último sobre você.


Já e tarde, bem tarde, de madrugada. Chego em casa tiro a roupa, o sapato e os brincos: vou para o banheiro, para relaxar um banho bem quente. Entro no box, abro o chuveiro, e sinto a água lavar minha alma delicadamente. Involuntariamente lembro de nossas cenas e cada parte do meu corpo lembrava você e então eu esfregava com maior des”vontade” do mundo , pra quem sabe assim suas marcas sumissem de mim de uma vez. Saio, enrolo-me na toalha e sigo em direção ao espelho, que por sinal está completamente embaçado, e passo a mão para que eu possa me ver. E como em um vulto, vejo você aqui ao meu lado, por um segundo a mais me lembro de quando realmente estava aqui comigo.

Visto-me, vou para cama, e pela janela sinto a brisa trazer seu perfume, o que eu mais gostava. Ajeito-me para deitar, e no travesseiro meus pensamentos são seus. Quem sabe não chegou a hora de dar o braço a torcer e finalmente te ligar. Pego o telefone, digito uma mensagem dizendo: “ Quis saber como você estava, sinto a sua falta. Bem que você podia me ligar. Como vai? O que tem feito ? Disfarçaria pra não dar nenhuma bandeira, para fingir que está tudo certo, que a minha vida continua da mesma maneira. Quem sabe você volta!. “

Mas como eu imaginava a vontade some, eu desisto de enviar. Fecho o telefone e tento mais uma vez pegar no sono. E lembro de quando você me acariciava e mexia em meus cabelos. Numa das noites que passamos juntos, e então me dei conta que sinto falta da nossa amizade, do seu carinho e dos seus conselhos, como tudo era maravilhoso enquanto éramos acostumados a ser apenas amigos. O problema foi a intimidade das escovas de dente, da camisola, da cama, do quarto...

Talvez o problema tenha sido eu tentar me aprofundar demais em você. É, talvez tenha sido...

Meus olhos começam a pesar, já estou cansada, sinto que dessa vez finalmente vou conseguir dormir. Telepaticamente te desejo as melhores coisas do mundo. E que seu melhor sorriso aconteça todos os dias, encantáveis vezes, encantando muita gente.

Boa noite ex namorado, agora amigo!

Por: Ana Flávia e Janayna

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Te amo e te odeio com a mesma intensidade.

Logo eu vivendo um romance clichê. Quem diria.

“Eu passo quieta por você e você passa quieto por mim e eu ainda escuto o som que a gente faz.”

Como você pode fazer meu inferno astral ficar tão doce? Fazer-me apegar tanto a você? Ingrato!

Saiba que mais do que nunca odeio tudo em você. A forma como me olha. Como fala comigo. Como se veste, ninguém merece aquela blusa gola V linda que mostra detalhadamente os traços do seu tórax o qual eu adorava. Odeio seu cabelo, seu perfume, seus olhos cor de mel, suas manias gostosas, seu hálito de boca limpa. Até seus amigos passei a odiar. Odeio principalmente a forma como quero de volta tudo o que é odioso em você.

Odeio a vontade que de vez em quando vem de querer você de volta. Odeio a falta insignificante que você faz.

“Odeio-te por um segundo, mas depois te amo mais.”

Como se pode amar sem amor? Se entregar não se entregando? Se envolver não se envolvendo? Como pode ser tão cruel e frio?

Não acredito que seja tão difícil assim gostar de mim. Admito que tenho o gênio forte, mas você estava sabendo lhe dar muito bem. Nunca te cobrei nada, você sabe, só queria reciprocidade de amor e afeto.

Não te obriguei a me amar, tanto que você o fez. Mas queria ao menos que gostasse de mim um terço do que gostei de você. Não precisava dar presentes, ou mandar mensagens, me ligar várias vezes ao dia, ou dizer que sentia minha falta. Mas você cafajeste como a grande camada do seu sexo que me rodeia, fez questão de me fazer pensar que tudo vingaria, que era sincero, que era amor. De romântico a galanteador barato. Tolinho você.

Idiota, idiota, idiota... Como odeio você.

Mas apesar de tudo e de tanto ódio, sem você tudo é metade. A festa é meio legal, meio badalada, meio cool, meio envolvente, meio divertida, meio libertadora, meio alucinante. O cinema é meio gostoso e cheio de clímax. O shopping meio proveitoso. Os filmes meio bons de ver. Queria que tudo voltasse a ser todo, chega de metades.

Só queria você aqui pra dançar comigo, caminhar comigo, ser mais feliz comigo, ser mais você comigo.

Num sorriso, num choro, num olhar entorpecido, numa música, num ponto de ônibus, numa criança, meus pensamentos sempre voam até você. Sempre!

Faria aqui uma lista com mil e um motivos pra parar de pensar em você, pra parar de me maltratar tanto sem motivo, pra fugir e sumir de vez com esse devastador sentimento. Mas qualquer lugar que eu vá você viria comigo. Inferno.

Odeio o fato de uns tempos pra cá tudo me fazer lembrar tanto você. Te amo e te odeio com a mesma intensidade, quantidade e vontade...

“Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso deixo de ser feliz ou de viver minha vida. Foda-se esse amor. Foda-se você.” (Tati Bernardi)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Você fica. Hoje?

Escrever é uma "terapia fugitória"... Inventar é meio que se libertar desse mundo que chega a ser mais real que o normal. Às vezes é necessário até uma história meio amarga, porque pensamos que não, mas sentimos necessidade de um drama uma vez ou outra. E até mesmo aquele romance chato-maravilhoso gostoso de imaginar.



Começo textos e apago. Apago textos e começo. Assuntos legais que renderiam idéias. Inspirações que com certeza te inspirariam.
Mas ultimamente tenho andado em uma escassez de histórias, textos ou poemas. Tenho andado sem nenhuma inspiração, mesmo suspirando tanto pelos cantos. Mesmo pensando tanto em tanta coisa direcionada a um só alguém. Um só alguém que parece até se sobrecarregar de tanto que eu lembro, canto e falo!
Ler ou ouvir, ou ouvir e ler que somos queridas é fantástico. Mas sentir isso é melhor ainda.
Declarações ocultas fazem parte das coisas que eu gosto de fazer. Demonstrar, mas quase nunca falar. Quase nunca falar que amo aquele cheiro, aquele abraço daqueles braços fortes, do "eu te adoro" ao pé do meu ouvido, das mãos na minha cintura e da despedida que é insuportável.

Uma vez eu ouvi um homem dizer: __ Há pessoas que não sabem ser amadas.
Eu concordo, quase ninguém sabe ser amado... Enquanto muitos só desejam isso. Enquanto outros levam tombos atrás de tombos e ainda são capazes de dizer que perdoam e que continuam amando. Acho isso patético e corajoso.
Tudo o que eu queria era poder conseguir dizer que acredito em cada palavra, em cada "declaraçãozinha gostosa", mas não. Às vezes penso que faço parte do grupo dos que "Não sabem ser amados/queridos/entendidos."

Os seus pequenos gestos me conquistam e você nem se liga.
Eu fico olhando você e amo aquela cara de homem prudente que você faz enquanto dirige e dos palavrões pela metade que quase pronuncia quando algum merda quase faz uma merda.
Das suas frases nada feitas, das coisas sem sentido e engraçadas, de você me beijando e da hora sempre passando tão de pressa. Eu sempre quebrando o romantismo com a minha bendita insegurança lembrando daquela outra que nem existe. E se existir... Manda ela ir pastar? Porque eu poderia viver minha vida inteira com você.
Eu acho suas mãos tão lindas, mas elas ficam ainda mais lindas quando seguram as minhas.
Seu hálito de gente feliz é maravilhoso. Pode paracer repetitivo, sem graça, mas minha vida é melhor com você por perto, bem perto.

Pode ser apenas por hoje, mas me abrace hoje e diga que hoje está sendo fantástico... E quando o nosso hoje não for mais assim, aí você desgruda. Mas hoje não, hoje você fica?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mar de loucos.

É sábado, ainda cansada da noite badalada da madrugada passada, planejo algo pra amanhã. Convocar os amigos pra mais um dia de divertimento, quem sabe.

Domingo chegou, é cedo... Bem cedo, e no roteiro uma prainha. Rio 40 graus literalmente. Galera reunida, gente bonita e uma paisagem maravilhosa.

Finalmente chegamos a Copacabana. Madames com seus cãezinhos, bicicletas, skate e long, meninas com cabelos lindos e corpos bronzeados, meninos sarados de sunguinha só jogando voleibol, carros e mais carros, um mar esplendoroso e um sol beijando a areia soltinha da praia, preenchem o cenário incrível da sempre majestosa cidade maravilhosa.

Estamos em frente ao “Copacabana Palace”, estou rodeada de uma multidão de diversos credos e cores. Praia lotada, lugarzinho disputado.

Entro no mar e sinto o gelado da água contrastar em arrepios, com a temperatura ambiente e agradável do meu corpo. E logo mergulho a fim de fazer de mim um pedaço do oceano.

É como se os corais virassem as casas da Terra. Os peixes nós seres humanos e o mar esse mundão de meu Deus. Onde tudo e belo vendo de fora, mas mergulha bem fundo pra ver se o belo não desencanta.

É meio estranho e bisarro me sentir tão à vontade e em casa perto do mar. Os problemas desaparecem, mesmo que por uns poucos minutos, deve ser pela boniteza da biodiversidade.

Sinto que meus amigos, os cidadão marinhos. Sim, porque esse é um “mundo” real. Uma vez que me sinto tão de casa em suas profundezas. Creio que eles me compreendem. Porque assim como existem predadores e concorrência fora daqui, reparando... Aqui dentro também acontece disso. É um tal de querer roubar o quadrado do outro, que não está no gibi. (risos)

Mas dos males o pior. Também existem aqui certos encantamentos. Logo me familiarizo com o instinto protetor dos animais, vai ver é porque sou assim com minha mãe. É tanto amor que se torna inevitável não grudar e querer sempre pra mim.

Admito que apesar de todos os pesares, eternizaria meus dias aqui. Porque é só retomar o oxigênio pra ver quão diferente do mar é esse mundo de estranhos em que habitamos.


“Lugar-comum, sonho tropical: não é excitante viver?”

“Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.

domingo, 14 de novembro de 2010

"Ana Flávia & Yasmin Lopes"



Infelizmente, a tentativa de postar aqui um dos primeiros vídeos que gravamos deu "falha no engano." Postamos no Youtube... Vejam lá e comentem aqui.

Perdão pelos risos, pelas caras e bocas horríveis e a péssima gravação. (Muitos risinhos) hihi.

Nos mandem sugestões! Queremos saber sobre o que vocês desejam ler... Invoquem nossas inspirações!
ACESSEM: http://www.youtube.com/watch?v=rHpz9LvGM0M


Um grande beijo para todos os nossos queridos Leitores!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Vai entender as mães.

... Um dia eu chutei a barriga da minha mãe e ela chorou de emoção. Fiz ela engordar uns 20 quilos e ela só tinha palavras boas pra mim. Fiz ela quase morrer de dor e ela deu um grito de alegria quando me viu pela primeira vez. Eu roubei o tempo dela, roubei o marido dela e a paixão só aumentou. Mãe, definitivamente você não bate bem e é por isso que eu sempre vou te amar loucamente.



Lembranças

De repente tudo se transformou,

Do teu sorriso a lembrança.

Da tua imagem a saudade

Dos nossos momentos a recordação

Meu sorriso em lágrimas,

Quando percebi que não mais a tinha comigo

Mas a tristeza de você ter partido

Se transformou na alegria de um dia

Tê-la tido pertinho de mim (...)

(Dedicado a Ana Lucia dos santos Cabral Mendes)



segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Parte 2 .

Saudade de você me acordando de madrugada só pra preencher o silêncio da noite, dizendo: “eu adoro você”. De você me ligando em cima da hora e dizendo que vinha me ver, pra eu preparar a pipoca porque já estava chegando com o nosso filme.

Saudade de quando me comportava feito louca, pra que você fosse minha camisa de força.

Saudade de fingir ser leiga no assunto e na conversa só pra ganhar um pouco mais da sua atenção. De quando eu ligava fazendo drama, dizendo que não estava bem e você largava tudo pra passar o dia junto de mim.

Saudade daquele abraço forte e aquele beijo gostoso que só você sabia dar, quando eu estava puta da vida e doida pra ter uma DR, e com isso eu desmontava e você me convencia de que estava tudo bem.

Saudade de fazer guerra de bexiga d’agua, da disputado maior cuspe a distância.

Saudade de ter que dividir minha maravilhosa e viciante panela de brigadeiro com você.

Saudade ter que me arrumar apressada antes que você acordasse e me visse naquele estado. Mas um dia eu falhei e você me viu, e ainda assim disse que eu ficava linda mesmo descabelada e com a cara amassada.

Saudade de ver você irritado e estressado com o trabalho e poder ter o poder de te acalmar apenas com um abraço meu.

Saudade da nossa primeira troca de olhares, lembra? Eu tinha acabado de voltar enlamaçada, e você me olhou como se eu fosse a menina mais estranha do mundo. E ali eu pensei: “Puts, perdi todas as chances”, mas pra minha surpresa você soltou um belo sorriso e disse que ia bater uma pelada qualquer dia comigo.

Saudade de usar aquele vestido tubinho vermelho, que você tanto adorava. Dizia que eu ficava tão sexy mesmo sem querer.

Saudade de quando eu passava aquele batom rosa que você odiava, só porque eu lhe deixava cheio de marcas de beijos.

Saudade de ler os poemas que escrevia pra mim.

Saudade daquela noite em que discutíamos em ter filhos e você dizia “Lucas” e eu dizia: “Arthur”, eu dizia “Sophia” e você “Maria Alice” e assim viramos a noite ao som de gargalhadas, cócegas e morangos com chantili.

Saudade daquele dia em que você jurou perante todos, que a mim seria fiel e que me faria feliz na alegria e na tristeza em todos os dias de nossas vidas.

Só se tem saudade do que é bom (...) e eu estou com um desejo insaciável de assassiná-las.

Eu estou com saudade de você, do tempo em que agente amava se ver. Volta!

sábado, 6 de novembro de 2010

Te idealizo e sinto sua falta.

São 01:57 da manhã e nessa madrugada sinto que meus pensamentos estão fluindo tão naturalmente que senti que toda essa criatividade poderia vingar em mais um texto clichê, tipo esses amor-mulherzinha que eu escrevo e vocês já estão bastante acostumados a ler.

Mas se bem que se falando do amor sempre há novidade, afinal o amor não segue nenhuma receita de bolo ou coisa do tipo. Ao contrário ele tem vida própria, chega quando quer e como quer, é folgado e insano, e muitas vezes arrebatador e decepcionante.

Estou assistindo o programa do JÔ, e o entrevistado da noite é o Eduardo Sterblitch (o famoso Cesar Polvilho rs) e tive a idéia de escrever sobre um amor divertido, já que a entrevista está sendo bastante engraçada. Mas logo desisti, uma vez que eu sempre caio pro lado do amor dependente, sentimental e carente. Mas se é sobre esse que eu me sinto melhor escrevendo, então vamos lá...

Já é bem tarde e nessas horas a solidão bate mais forte a porta; o bom é que normalmente a essa hora já estou no décimo primeiro sono.

Mas não venho aqui pra falar de você, ou do fulano, ou do beltrano, ou do vizinho, ou dos outros que já passaram pela minha vida. Estou aqui pra falar um pouco de quem está por vir e de quem eu espero que não demore.

Sinto saudade de momentos e situações não de pessoas. Dividir sua vida com alguém por um curto ou longo período de tempo é sempre bom. Se sentir acompanhada, guiada, amparada e protegia, é confortável e gostoso, quem não gosta?

Queria você aqui agora pra assistir comigo a entrevista que passa no JÔ, com o elenco da peça “O amor e seus rumores”. Pra me fazer uma gostosa massagem no pé, com meu delicioso hidratante de “Pear Glacê” da Victoria’s Secret. Pra dividir um único sofá comigo. Pra elogiar meu novo cabelo. Pra me levar na lanchonete e pedir um açaí enquanto eu tomo um morango ao leite. Pra falar pro meu cachorro parar de rosnar pra você, porque iria freqüentar essa casa por um longo tempo. Pra assistir o filme de terror que vai começar daqui a pouco no Tc Pipoca comigo. Pra dividir a mesma colher de brigadeiro. Pra me acarinhar, e abraçar, e mimar, e paparicar, e beijar infinitamente, e aqui permanecer até o sol raiar.

Porque quando estamos sem sono, viajamos em pensamento? E geralmente são sempre sobre pessoas, amores e relacionamentos. O pior é que estou sem sono. E quanto mais eu insisto, mais eu penso em você.

Estava sentindo uma desesperada vontade de sair essa noite. Libertar os pensamentos, conhecer gente nova, amores novos, lugares novos.

Verdade que não devemos procurar pelo amor, devemos esperar que ele nos encontre e se eternize em nossa vida. Mas sabe como é... Não vou ficar de braços cruzados, vai que em um desses lugares ou dias eu esbarre em você, e ai me apaixone, e passe a ter um amor como referencia pra escrever. Que preencha esse espaço vago que existe em meus textos, já que eu escrevo sobre alguém que idealizo, mas não conheço.

Vai ver te encontre na lanchonete, na igreja, na escola, no bairro, em alguma festa, num restaurante ou barraquinha de hambúrguer de esquina, na saída de um banheiro, na entrada de um metro, num ponto de ônibus, numa entrevista de emprego, num consultório médico, numa audiência, num barzinho bem legal, numa tumultuada partida de futebol, num belo dia de sol na praia de Copacabana, pelo orkut, ou msn, ou twitter, ou o mais provável, por amigos em comum.

Não importa onde seja, quando seja ou quem seja. Só quero que seja sincero, e duradouro e transformador. Que me traga mais alegria que tristezas. Mas broncas que conselhos. Que se faça meu amigo e que venha pra acrescentar coisas boas na minha vida. Já sinto sua falta, muita falta!

Agora acabo de assistir o clipe da música “Two Is Better Than One – Boys like girls”, que além de ser linda, caiu como uma luva.

E o sono continua a fugir de mim. Mas vou terminar de viajar em pensamento no escuro, deitada na minha cama, com o delicioso clima gelado que está em meu quarto, por causa do ar-condicionado, ouvindo um ipod. Quem sabe assim eu pego no sono mais rápido e paro um pouco de pensar em você, pelo menos enquanto durmo. Tormento!

BOA NOITE!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Parte 1 .

Saudade do som das gotas da chuva caindo sobre nós.

Saudade das nossas lindas troca de mensagens. De quando você tentava me conquistar e ficávamos até altas horas falando asneiras gostosas ao telefone.

Saudade de quando eu era mais eu com você. De quando a minha mãe caprichava na calda de chocolate do bolo de cenoura, porque sabia que era seu preferido. De quando ela fazia macarronada ao molho branco pro genro preferido dela, o “tampinha responsável” como ela dizia, lembra?

Saudade de quando disputava contigo corrida no vídeo game e você ficava enfurecido porque não admitia eu lhe ganhar tantas vezes.

Saudade daquele banho de piscina divertidíssimo que eu só tinha com você. Eu te pedindo pra passar protetor e você brincando de fazer declarações em minhas costas com aquele produto mega gelado.

Saudade do nosso primeiro e mais sintonizante beijo.

Saudade de ouvir você tocar ”Sem ar” pra mim, dizendo que era a nossa musica.

Saudade daquela vez em que ficamos contando estrelas no céu, como quem conta os grãos de areia do deserto. Dávamos nomes a elas, e ali permanecíamos.

Saudade da nossa primeira vez, que mais perfeita impossível de ser.

Saudade de quando você assistia sem piscar os olhos, ao jogo do mengão, dividindo uma cerveja com o sogrão, aquele que você conseguiu dobrar, quem diria.

Saudade de ouvir minha irmã caçula perguntando de você, porque sente falta de quando à levávamos ao parque, e você babão fazia tudo que ela queria.

Saudade de quando eu dizia pra mamãe que ia estudar com a Nanda, mas na verdade ia estudar anatomia contigo, e eu adorava.

Saudade do nosso primeiro show juntos, aquele em que você gritava aos quatro ventos, “valeu a pena ê ê”, ao som do desagradável e majestoso Rappa.

Saudade de quando eu massageava e acariciava suas costas, e você me enchia de beijos. De quando eu te provocava e você me dizia pra parar. De quando eu te pedia um selinho e você me tascava um beijão de tirar o fôlego.

Saudade da vovó perguntando do netinho postiço que ela adorava paparicar e já estava acostumada com a presença. E da titia me torrando a paciência falando mal de você.

Saudade de sair de mãos dadas por ai com você, só pra mostrar que o gavião já tinha dona.

(...) Do tempo em que a gente amava se ver.


CONTINUA ...

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Por que ainda insisto em você?

Por que longe de você me perco muito mais?

Por que eu preciso tanto da sua atenção mesmo você quase nunca se dando conta da minha presença?

Por que sempre que saio ponha minha melhor roupa na esperança de encontrar você?

Por que me sinto tão leve quando estou contigo?

Por que é inútil e inevitável impedir que meus pensamentos se voltem sempre para você?

Por que mesmo quando lhe trato com carinho, você me trata super mal e mesmo assim eu não me importo e no dia seguinte estou atrás de você de novo?

Por que quando você não tem o que fazer me liga para que eu o destraia, e mesmo assim a idiota aqui sempre vai se encontrar com você?

Por que quando estou perto de você e as pessoas olham, estrelas tomam minha íris e eu fico feito uma babaca apaixonada?

Por que eu te ligo e não falo nada só para ouvir sua voz, ao invés de chegar em você e fazer com que prove o sabor do meu amor?

Por que por você mato e morro se você nem dá falta de mim quando sumo repentinamente chorando, por ter acabado de te ver com uma loira muita mais linda que eu?

Por que eu não ligo de me encontrar contigo mesmo sabendo que sou segunda opção?

Ah o porquê dos porquês!

Eu sei o porquê. Faço isso tudo simplesmente porque sinto borboletas no estômago, a perna treme, a pele fica branca e gelada, o coração vai a mil, a consciência se torna inconsciente se deixando levar pela adrenalina do desejo.

Faço porque amor é ceder. Mesmo que não correspondido o amor sempre vale a pena, sempre é gostoso e nos ensina cada vez mais a escolher a dedo quem buscamos para perto de nós. Ensina-nos a agir menos impulsivamente. Porque com você quero viver o mais intenso de todos os amores. Meu maior engano! ♥