sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Feliz ano novo!

Pensei em fazer um texto bem grande com uma história bem ”melosa” só para não perder o costume rs. Mas vi que seria impossível escrever um historia como aquelas falando um pouco de mim.

Decidi vir aqui, porque o ano não podia acabar sem que eu postasse mais um texto, o ultimo texto.

Esse ano pra mim foi super bom. Sem mortes, nem brigas, ou separações. Na verdade, uma morte. Mas a carrego sempre comigo. E ela olha por mim.

Amigos novos na mesma escola velha de sempre. Minha amizade com a Yasmin Lopes foi fortalecida, e isso eu agradeço a Deus. Entramos em parceria nesse blog, que pelo visto tem feito sucesso rs. Ainda tem a Thaís Branco e a Ingrid Neves, que esse ano se fizeram presente em momentos únicos na minha vida. Obrigada meninas. Tem também aquelas companheiras fiéis que não desgrudam de você por um nada, seja perto, seja longe estão sempre com você, no caso comigo. Não ia por o nome das sortudas mais imaginei que pudesse sair morte então ai vai: Camila Way, Pâmella de Arruda, Roberta Goulart, Nayna Lázaro e Kassia Brum. E uma outra que entrou no finzinho desse ano mais que já não é menos importante pra mim, a minha xará Flavia Fernanda. A Rapha Carvalho me esqueceu, mais mesmo assim eu a amo haha.

Enfim, um ano de encontros e desencontros, brigas e alegrias, dificuldades e soluções, fim de relacionamento, inicio de relacionamento. Não só pra mim, mas acredito que pra vocês também.

Que nesse novo ano que está por vir daqui a algumas horinhas toda lágrima encontre um sorriso, toda tristeza um motivo de paz, toda queda um ombro amigo, que em todo desespero haja esperança, e que possamos nos realizar de todas as formas. Seja eu no vestibular, você profissionalmente ou até sentimentalmente. Mas que possamos receber tudo com muita... Mais muita prosperidade.

Uma inesquecível virada de ano pra nós.

Beijaço! Ana Flávia.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sim, eu aceito!

- Alô, Leticia!

- Amor, bom dia.

- O que foi aquilo ontem?

- Aquilo o que?

- Que cena patética foi aquela de ciúmes em frente a todos?

- Patética! Que idiota você! Aquela “oferecida” não parava de olhar e dar em cima de você. Não me diga que não percebeu?!

- Para com isso! Não viaja. Nós estávamos apenas conversando sobre o livro que acabei de lançar. Afinal não era pra isso que estávamos na livraria ontem? Pra fazer minha noite de autógrafos. E você sabia que iria ser assim.

- Assim como? Que eu teria que engolir quieta todas as possíveis “fãs”, só porque ser comunicativo e simpático com todos faz parte do seu trabalho? Que eu teria que fingir não ligar quando alguma mulher mostrasse algum interesse a mais? Mas engraçado, você também sabia que seria assim? Não sabia?

- Sabia. Mas você tem que aprender a se controlar mais. Você sabe que meu livro conta a nossa historia. Que é dedicado a minha “mais bela e compreensiva musa inspiradora” como digo na dedicatória do livro. Que tudo que tenho feito nos últimos anos foi pensando em nós e não em mim. Que cada dia que passa aprendo a te amar mais mesmo com esse gênio do cão que você tem.

- Eu sei que errei... Mas é que te amo demais e não suportaria te perder. Aprendi com você a ser mulher de verdade, a me controlar mais, a conhecer a vida pelo outro lado do horizonte. Aprendi que namoro não é só satisfação da carne. É cumplicidade. É união. Aprendi contigo que nada faria sentido se não fosse você comigo.

- Porque eu nunca consigo dar uma bronca em você? (risos) Você nunca vai me perder, porque desde a origem de tudo Deus selou/trançou nosso destino e isso ninguém, nem o mundo, nem as tempestades, nem nossos pais, as intrigas da oposição ou qualquer outra mulher linda, gata, gostosa e atraente poderão desunir. Porque com você aprendi a ser mais homem. Desculpe-me ter sido tão arrogante. Bom dia meu bem! Eu amo você!

- Thales é você mesmo vida? Não acredito que está dizendo todas essas coisas lindas, as quais eu sempre quis ouvir. Mas confesso que nunca imaginei que seria de você. O que te deu?

- Nada. Só acordei com uma vontade imensa de te ligar e dar uma bronca pelo acontecido ontem. Mas admito que por um lado adorei ter te visto tão cheia de ciúmes de mim. E confesso que não gostei nenhum um pouco quando meu chefe te elogiou pra mim. Dizendo que você era uma mulher incrível, que tirei a sorte grande. Por um segundo ali me senti inseguro.

- Momento ”Se eu fosse você”, é isso mesmo (risos)?! Essas falas são minhas. Todas elas. E isso já fazem alguns meses. Eu adoro você Thales Bellit. Não duvide nunca disso.

- E eu não duvido, meu amor. Só que a sua surpesa pela minha atitude não deveria ser surpresa. Afinal, escrevi um livro englobando toda nossa história. Que até hoje tem sido a melhor coisa da minha vida.

- Eu sei, meu bem. Só que você nunca foi homem de me dizer assim, sem mais nem menos, o quão importante sou pra você. E tenho que admitir, que toda aquela cena ontem e essa ligação hoje, me fez perceber que a cada dia mais eu posso confiar e ter a certeza de que seu amor é meu. E mais uma vez lhe peço desculpas. Não deveria desconfiar de você.

- E não deveria mesmo. Você me conhece é sabe que você foi a única mulher que amei e ainda amo. Por tanto, aproveitando todo esse acontecimento preciso lhe fazer um pedido.

-Nossa, fiquei preocupada agora, meu bem.

- Não fique. Tudo que tem que fazer agora é abrir o portão, por favor.

Letícia desliga o telefone e vai até o portão. Lá está Thales.

- O que houve, meu amor? Está fazendo o que aqui tremenda segunda-feira?

- Só precisava lhe fazer um pedido. E tinha de ser pessoalmente. Sua família está por aí?

- Está sim. Mas que pedido é esse? Essa sua cara está me assustando. Depois de todas aquelas palavras você não teria coragem de fazer o que estou pensando, não é?

- Não sei o que está pensando, só sei que é necessário.

- Então vamos, entre.

Thales entra e senta-se no sofá, com toda a família dela em volta. É quando de repente pronuncia-se.

- Sei que é segunda-feira, não é dia de vir aqui. Mas após 5 anos, achei que não haveria problema em vir. Estou a muito tempo martelando isso na minha cabeça e, não aguento mais essa situação. Preciso dizer à vocês, que a Letícia nesses últimos anos tem sido um anjo pra mim, uma das melhores coisas que me aconteceu, como já disse isso a ela. E... hoje eu tenho a certeza que não posso continuar assim, com ela.

Pai de Letícia: - E o que você está querendo dizer com isso, Thales?

- Estou querendo dizer que, quero que sua filha seja minha esposa. Aceita, Letícia?

- Thales, o que é isso? Você me assustou com todo aquele mistério. (risos) E é claro que aceito. Nada mais me faria tão feliz quanto isso.

- Então aceite essa aliança como símbolo da nossa futura união. Que aliás está marcada para daqui a 3 meses e vocês não precisam ter nenhuma preocupação, porque a festa e a nossa casa já estão prontas. EU AMO VOCE!


Por: Ana Flavia e Flavia Fernanda

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Outro que lamba meus pés

Traição não é só quando você se deita/beija/deseja um outro alguém. Pra mim, traição também é quando você não deseja o outro alguém e ainda assim diz que sim.
Ela me disse: "Estou me sentindo do mesmo jeito, tudo de novo. É sério que ele pensa que isso pode seguir?
Eu mereço que isso prossiga, ele merece? Sabe, eu nunca beijei outro homem. Confesso que pela teoria já se foram algumas idéias, mas não, nunquinha na prática."

É... ser fiel é muito fácil. Isso quando se trata de alguém que você ama, quer bem, quer grudar, quer colar e que sente saudade enquanto se despede. "O amor só existe enquanto amar." E aquelas três palavras não fazem sentido pra ela quando saem da boca dele quando deveriam fazer todo o sentindo do mundo. Vai entender. Ela é a "complicação feminina" e também uma menina grande que nunca amou e nem mesmo se apaixonou. Mas sinto que ela só quer um amor, um alguém que a guie. Não a controle. Alguém que não peça. Faça. Não pergunte. Responda. Não implore. Eternize.


Ela faz um monte de coisas. Pisa. Humilha. Reclama. Caçoa. Ri das suas mensagens e de toda sua melação... Mas no final de tudo sente falta do seu "tal namorado." Aquele que liga bem tarde pra preencher o silencio da madrugada, o que faz surpresinhas, da beijinho gostoso e um abraço de urso inconfundível. Mas isso é muito de vez em quando, uma vez ou outra!
O foda é que ela ama o fato de ser paparicada e de ter alguém sempre ao seus pés falando que a ama, que a venera e que é um babacão sim, que faz tudo o que ela pede. O mais foda ainda é que ela se sente obrigada a amá-lo... Aí fodeu!

Eu digo: "Somos praticamente obrigados a fazer o bem, e pelo-amor-de-Deus... Liberte aquela alma, Senhorita."

Ela diz: "Até a voz dele me dá náuseas. Ele acha que estamos em um dos momentos mais perfeitos só porque dei um beijinho de esquimó nele ontem. Vê se pode?! Ele tem tudo pra me ganhar, o problema é esse... Talvez se ele tentasse me perder, me ganharia de vez."

[Ela não pensaria duas vezes se encontrasse alguém por quem pudesse se apaixonar loucamente]

E eu digo: "Ele esquece de si próprio por conta de você. Ele que leva os tombos e pede perdão? Ele se satisfaz só em te satisfazer... Mas ele não entende que você nunca está satisfeita."

Ela diz: "Exatamente... Quero poder gritar na cara dele que quero trocar a mercadoria, ele já vem me dando ânsia faz um bom tempo, sei lá... to saturada entende?"

E eu digo: “Você é uma ingrata, isso que você é. A sorte não bate a nossa porta duas vezes não, e vc tirou a sorte grande. Não entendo o porquê de tanta insatisfação. Juro! Termina por você.”

Ela diz: “Mas é justamente por mim que não termino. Por saber que preciso tanto dessas paparicassões, presentinhos e declarações de amor. Relaxa... Quando eu achar outro que lamba meus pés eu troco a mercadoria.

Por: Ana Flavia e Yasmin Lopes


(Obs: Esse texto foi feito inspirado em fatos reais e muito próximo a nós)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

As lindas noites com a “Marcelinha”

Não é possível que ele não veja a verdade nos meus olhos, eu suplicando pra que ele me beije. O amor dele é próprio demais e eu não posso fazer nada se o amigo dele não me faz feliz como ele faz. Eu sou uma mulher que não presta. Eu sou uma mulher que ama o melhor amigo do meu marido.
Às vezes eu sinto vontade de chorar. Às vezes eu sinto vontade de agarrar aquele branquelo de cabelo encaracolado na frente de todo mundo. Mas o combinado foi só na nossa frente mesmo. Somos as únicas testemunhas.

Ele sabe que tem um lugar guardado pra quando quiser se hospedar ou me agarrar.
Quando isso começou não importa, mas quando vai terminar me interessa e muito. Eu preciso ligar pra dar bom dia, eu preciso da mensagem dele de boa noite... O nome dele no meu celular é Marcelinha. E eu adoro quando a Marcelinha me liga. Adoro quando a Marcelinha diz que estava com saudade. Adoro o beijo da Marcelinha. Adoro o jeito que a Marcelinha me corresponde. Adoro os presentes de Natal que a Marcelinha manda pelo correio. Adoro o cheiro do hidratante da Marcelinha. Adoro todas às vezes que eu me escondo com a Marcelinha, porque é justamente quando eu me encontro de verdade. Adoro quando estamos só nós duas, eu e a Marcelinha, o mundo inteiro sempre faz questão de desaparecer.

É desumano pensar que isso tudo um dia pode acabar, é covardia. Não existe culpa, até porque não fazemos questão de nos culpar. É tudo tão maravilhoso que não sobra espaço pra pensar numa coisa dessa... Culpa! Pra que serve essa bendita culpa? Só pra me deixar pra baixo. E pra baixo eu deixo pra ficar quando ele vai embora pros braços daquela morena do cabelo alisado, do corpo violão e de um bronzeado surreal. E por mim eu sumiria com ele, pra um lugar onde não pegasse nenhum tipo de tecnologia, que a gente risse o tempo todo da loucura mais satisfatória que já fizemos. Dançar sozinhos, comer sozinhos, viver sozinhos, ser de verdade só hoje/amanhã/depois/pra sempre... Porque você não enjoa.

Eu não enjôo de nada quando estou contigo, porque cada momento ao seu lado eu aprendo o quanto de coisas ainda posso e vou aprender com você. Mas isso não é certo, essa situação. Sabe? As mensagens, os telefonemas, os presentinhos, as rapidinhas escondidas por trás daquele posto de gasolina bem no meio da dutra. Nada disso, por mais que seja satisfatório.. ôôôh, e põe satisfatório nisso (risos), não é legal.

Eu não deveria sentir vontade de sentir o seu cheiro, a sua voz sussurrando baixinho pra mim, de ganhar os seus beijos, de sentir o arrepio que sua pele provoca na minha. Não. Isso não é certo. E o pobre Coitado do Miguel, ele me ama tanto, me paparica e me acarinha tanto. E ele confia em você. Na amizade de vocês de 11 anos. Como você pode ser tão cafajeste ao ponto de me roubar dele e me aprisionar em você? De me fazer pensar pela primeira vez que ter um “outro” não é pecado... é humano e é normal?

Não é justo. Não podia ser que nem aquela história: “compre 1 leve 2”, ou então, “2 em 1”? Tá bom, eu sei que é pedir demais. Mas pelo menos colocaríamos um fim nessa vergonhisse sem tamanho que eu tenho gostado tanto em cometer.

Sinto minha cabeça queimando. Meus neurônios fritando. Deve ser a consciência, sabe? Não consigo achar uma solução, você também não ajuda, né. Mas por uma vez na vida reluto em achar solução, deixa estar como estar. Afinal, você ganha, eu ganho, só o pobre coitado do Miguel que perde.
Mas é como dizem: “O que os olhos não vêem o coração não sente”.


Por: Ana Flavia e Yasmin Lopes