segunda-feira, 25 de abril de 2011

Diário de uma paixão



Querido,


Os acontecimentos dos últimos dias, semanas, do último mês, tem deixado-me meio embabacada (sintoma de paixão), se é que me entende.


Confesso que não dava nada por ti, nem se quer um minuto do dia para pensar em você, evitava sempre qualquer tipo de envolvimento ”sentimental” (reflexo de decepções anteriores), mas você com esse jeito gago de ser, foi me encantando e convencendo-me de apostar talvez quem sabe, mais uma vez na parte bacana do tal do amor. Aquele monstro de mil cabeças, que se pudesse eu viveria fugindo pro resto da vida, só para não ter que me deparar com o medo da perda de novo.


Dizem por aí que o pior cego é aquele que não quer enxergar, e mais do que nunca essa frase se fez presente na minha vida. Pessoas perguntam-me se gosto de toda essa situação de paparicação, mensagens, telefonemas, de você sentir a minha falta, de chamar-me de amor... E eu os enganando e tentando enganar-me também, dizia no início que era tudo normal, que todos faziam isso e que você seria só mais um e que logo me decepcionaria e me mostraria que eu como sempre estava certa.
Engraçado, já faz um tempo tudo isso e você até agora nada de me decepcionar. Que decepção em...


Gosto desse teu jeito prestativo, carinhoso, preocupado. Você é tão... tão você comigo. Adoro isso, adoro ainda mais essa história de você comigo e eu contigo. Adoro a desculpa que usou pra pedir meu número pela primeira vez. Adoro quando faz de tudo pra me ver. Adoro você me adorar tanto. Adoro-me muito mais ao teu lado do que ao lado que qualquer outro.


Tenho andado afim dos teus segredos, dos teus medos, dos teus gostos e sonhos. Tenho andado muito afim de você.


Coincidentemente e sem nenhum punhado de mentira ou invenção, a lua e as estrelas estão me dando um “oi” pela janela. Logo, ponho nossa música para tocar no mp3. E namorávamos e também conversávamos sobre você. Eu expus pra ela tudo que estou sentindo e como tenho andado feliz. Falei sobre as borboletas que você vinha fazendo ressurgir em meu estomago (mais um sintoma de paixão) e sobre a louca vontade de estar sempre perto de você pra nunca mais soltar, de chamar de meu. E ela parecia me entender, então eu ficava na esperança de que você estivesse falando comigo também e sentindo o mesmo aonde quer que estivesse.


Um dia desses você disse-me que eu era sua única, que jamais me deixaria só apesar de qualquer coisa. Disse também que seria pra sempre meu, para eu não me preocupar, porque jamais me decepcionaria. E eu acreditei!


Você não sabe, mas saiba agora que naquele momento era tudo o que eu precisava ouvir e ali como nenhum outro você me ganhou, pode ter certeza.


Boa noite!


De mim pra você.


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