É sábado, ainda cansada da noite badalada da madrugada passada, planejo algo pra amanhã. Convocar os amigos pra mais um dia de divertimento, quem sabe.
Domingo chegou, é cedo... Bem cedo, e no roteiro uma prainha. Rio 40 graus literalmente. Galera reunida, gente bonita e uma paisagem maravilhosa.
Finalmente chegamos a Copacabana. Madames com seus cãezinhos, bicicletas, skate e long, meninas com cabelos lindos e corpos bronzeados, meninos sarados de sunguinha só jogando voleibol, carros e mais carros, um mar esplendoroso e um sol beijando a areia soltinha da praia, preenchem o cenário incrível da sempre majestosa cidade maravilhosa.
Estamos em frente ao “Copacabana Palace”, estou rodeada de uma multidão de diversos credos e cores. Praia lotada, lugarzinho disputado.
Entro no mar e sinto o gelado da água contrastar em arrepios, com a temperatura ambiente e agradável do meu corpo. E logo mergulho a fim de fazer de mim um pedaço do oceano.
É como se os corais virassem as casas da Terra. Os peixes nós seres humanos e o mar esse mundão de meu Deus. Onde tudo e belo vendo de fora, mas mergulha bem fundo pra ver se o belo não desencanta.
É meio estranho e bisarro me sentir tão à vontade e em casa perto do mar. Os problemas desaparecem, mesmo que por uns poucos minutos, deve ser pela boniteza da biodiversidade.
Sinto que meus amigos, os cidadão marinhos. Sim, porque esse é um “mundo” real. Uma vez que me sinto tão de casa em suas profundezas. Creio que eles me compreendem. Porque assim como existem predadores e concorrência fora daqui, reparando... Aqui dentro também acontece disso. É um tal de querer roubar o quadrado do outro, que não está no gibi. (risos)
Mas dos males o pior. Também existem aqui certos encantamentos. Logo me familiarizo com o instinto protetor dos animais, vai ver é porque sou assim com minha mãe. É tanto amor que se torna inevitável não grudar e querer sempre pra mim.
Admito que apesar de todos os pesares, eternizaria meus dias aqui. Porque é só retomar o oxigênio pra ver quão diferente do mar é esse mundo de estranhos em que habitamos.
“Lugar-comum, sonho tropical: não é excitante viver?”
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