terça-feira, 16 de novembro de 2010

Mar de loucos.

É sábado, ainda cansada da noite badalada da madrugada passada, planejo algo pra amanhã. Convocar os amigos pra mais um dia de divertimento, quem sabe.

Domingo chegou, é cedo... Bem cedo, e no roteiro uma prainha. Rio 40 graus literalmente. Galera reunida, gente bonita e uma paisagem maravilhosa.

Finalmente chegamos a Copacabana. Madames com seus cãezinhos, bicicletas, skate e long, meninas com cabelos lindos e corpos bronzeados, meninos sarados de sunguinha só jogando voleibol, carros e mais carros, um mar esplendoroso e um sol beijando a areia soltinha da praia, preenchem o cenário incrível da sempre majestosa cidade maravilhosa.

Estamos em frente ao “Copacabana Palace”, estou rodeada de uma multidão de diversos credos e cores. Praia lotada, lugarzinho disputado.

Entro no mar e sinto o gelado da água contrastar em arrepios, com a temperatura ambiente e agradável do meu corpo. E logo mergulho a fim de fazer de mim um pedaço do oceano.

É como se os corais virassem as casas da Terra. Os peixes nós seres humanos e o mar esse mundão de meu Deus. Onde tudo e belo vendo de fora, mas mergulha bem fundo pra ver se o belo não desencanta.

É meio estranho e bisarro me sentir tão à vontade e em casa perto do mar. Os problemas desaparecem, mesmo que por uns poucos minutos, deve ser pela boniteza da biodiversidade.

Sinto que meus amigos, os cidadão marinhos. Sim, porque esse é um “mundo” real. Uma vez que me sinto tão de casa em suas profundezas. Creio que eles me compreendem. Porque assim como existem predadores e concorrência fora daqui, reparando... Aqui dentro também acontece disso. É um tal de querer roubar o quadrado do outro, que não está no gibi. (risos)

Mas dos males o pior. Também existem aqui certos encantamentos. Logo me familiarizo com o instinto protetor dos animais, vai ver é porque sou assim com minha mãe. É tanto amor que se torna inevitável não grudar e querer sempre pra mim.

Admito que apesar de todos os pesares, eternizaria meus dias aqui. Porque é só retomar o oxigênio pra ver quão diferente do mar é esse mundo de estranhos em que habitamos.


“Lugar-comum, sonho tropical: não é excitante viver?”

“Como se essa calma não pudesse durar. Algo está sempre por acontecer. O imprevisto me fascina.

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